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CORAÇÃO, MÚSCULO E AMOR

CORAÇÃO, MÚSCULO E AMOR

Saudações,

No livro A Erva do Diabo, de Carlos Castaneda, um clássico da década de 70 que “fez a cabeça” de parte de uma geração de jovens, onde me incluo, tem um momento em que o xamã Dom Juan de Matus diz a Castaneda algo como: se queres saber se este é o bom caminho, veja se nele tem um coração.

O sábio xamã apontava para a necessidade de percebermos sentimentos bons nos caminhos que escolhemos a seguir, confirmando assim, que são caminhos corretos a serem trilhados.

Este é um exemplo dos milhares de outros onde o coração esteve associado às emoções, sentimentos, principalmente, ao amor. E no fundo, por mais que a fria anatomia diga que é apenas um músculo, com um nome oficial bem menos romântico: miocárdio, estas associações fazem sim algum sentido.

O palpitar do coração está ligado à distribuição de substâncias chamadas de catecolaminas, dentre elas, a adrenalina e a noradrenalina, respectivamente associadas à excitação, agitação, euforia, alegria, prazer. Daí que quando vemos alguém que gostamos, nosso coração palpita de forma mais acelerada e quando existe um quê a mais de sentimentos, dispara.

O coração é sim um músculo, mas um músculo afetado pelos sentimentos e emoções vividos.

Tratar do coração é tratar sim, de nossos sentimentos, principalmente, o amor.

Você não já ouviu o termo: aquele sujeito tem o coração de pedra? Pois então, tenhamos o coração flexível, aberto para a vida, para os bons sentimentos, principalmente para o amor. O amor em todas as suas faces, pois quanto mais amarmos, mais o nosso coração estará sendo beneficiado. E com o coração bom, mais vida para amar e viver.

Pense nisto e cuide não só do seu amor como diz a canção, mas também do seu corpo, afinal, ele é nosso contato com o mundo onde expressamos como dizia saudoso Cazuza "todo o amor que houver nesta vida".

Só para registro e reflexão.

Fecha o pano.