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PLATÃO, ATLÂNTIDA E O PARAÍSO HUMANO

PLATÃO, ATLÂNTIDA E O PARAÍSO HUMANO
Saudações,
Uma das mais antigas lendas e que se perpetua nos corações e mentes de muitos pesquisadores e místicos, é a lenda de Atlântida, o continente submerso e até hoje não encontrado. De certo até hoje e nunca, pois Atlântida foi criada por Platão na obra Crítias. Um diálogo extenso onde o personagem conta a história de um povo que habitava este continente onde existia um povo que vivia de forma maravilhosa e plena, mas cujo reis-juizes com o passar do tempo começando a cometer injustiças, foram condenados por Zeus a desaparecerem com todo o continente, que se tornou submerso.
 
De certo Platão queria falar neste diálogo sobre a soberba humana e o trato inadequado com o sentido de justiça, mas o fato é que Atlântida reina soberana no imaginário de muitos, principalmente depois da mística russa madame Blavatsky, fundadora da Teosofia, a utilizar em suas teorias ao longo do fim do século XIX perpetuando até hoje nas mentes de muitos esotéricos e ocultistas.
 
Vira e mexe aparecem vestígios de algo que sinceramente, a meu ver, sempre existiu sim, mas na cabeça de Platão.
 
Interessante é a observação de Junito de Souza Brandão, já falecido e que foi o maior estudioso brasileiro, doutor no que tange mitologia grega, que dizia que Atlântida povoa as mentes por conta da necessidade do ser humano de buscar um modelo de paraíso. 
 
E realmente toda cultura antiga sempre teve seu padrão de paraíso. Toda religião sempre tem o seu espaço de deleite da alma humana que é chamado de tantos nomes que para nós no contexto ocidental cristão faz analogia ao paraíso bíblico.
 
O fato é que este paraíso existe sim, mas creio estar dentro de nós, e talvez possamos encontrá-lo sim, se nós mergulhamos dentro de nós e não buscarmos fora, para o alto, baixo, lados ou qualquer local localizado perdido nos mapas.
 
Só para registro, informação e reflexão.
Fecha o pano.

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